Episódio Interesante: Pneu Furado. [Ex 002]
Estava de carro ainda, quando aconteceu. Quem mora em Brasília sabe que, em época de chuvas, a quantidade de buracos que aparecem em nossas ruas é absurda. Pois estava eu a caminho do Plano, subindo a rua do ginásio do Cruzeiro, nem tão rápido nem nada, quando atingi um buraco de profundidade inacreditável, fazendo com que meu pneu furasse na hora. Fiz o retorno e parei o carro na entrada do retorno seqüente. Recordava-me de não ter visto a chave de roda quando comprei o carro, mas fui procurá-la, de qualquer maneira, por desencargo de consciência. Nada feito. Sem opção, liguei pro Thiago.
Oi.
Tá ocupado?
Tô vendo TV.
Tô na onça. Tem como você trazer a chave de roda do teu carro aqui pra mim? Tô aqui em frente à Universal, do outro lado da rua.
Falou.
Nesse ínterim, chegou uma amiga minha minha, Carol, e ficou batendo papo comigo enquanto o Thiago não chegava. Depois de cinco minutos, chega ele com a chave. Procedo com a troca. Terminada, devolvo a chave pra ele e agradeço, quando ele aponta pro pneu e fala: acho que esse pneu não está muito pior que outro, não. Olho novamente pro pneu. Ele ele tá certo. O pneu está murcho. Peço, então, que ele busque o carro dele para que possamos ir ao posto, encher meu pneu, desfazer a troca. Mais sete minutos de papo com a Carol. Ele encosta o gol, eu retiro o estepe murcho, tento colocar o do gol, e nada. O formato do encaixe dos parafuso é diferente. Não lembro se eu pedi, ou o Thiago se voluntariou, mas o fato é que ele foi até o posto, em seu carro, pra encher meu estepe. Mais uns 15 minutos esperando. Quando ele chegou, ainda brinquei dizendo que tinha demorado muito. Ele explicou que, o bico do compressor do primeiro posto em que ele foi estava quebrado, tendo, então, que procurar um segundo...
Enquanto fazia a troca, percebi o Thiago sorrindo. Ri também, e perguntei de quê ele estar rindo.
Rapaz, um cara que tem carro e não tem chave de roda, nem estepe... Só mesmo rindo de um cara desse.
Ele tava certo. Burrice de minha parte. Ou imprevidência, no mínimo. Mas eu ria não só da minha situação. Mas porque pensava que, às vezes, é melhor ter um amigo disposto do que as ferramentas...
Oi.
Tá ocupado?
Tô vendo TV.
Tô na onça. Tem como você trazer a chave de roda do teu carro aqui pra mim? Tô aqui em frente à Universal, do outro lado da rua.
Falou.
Nesse ínterim, chegou uma amiga minha minha, Carol, e ficou batendo papo comigo enquanto o Thiago não chegava. Depois de cinco minutos, chega ele com a chave. Procedo com a troca. Terminada, devolvo a chave pra ele e agradeço, quando ele aponta pro pneu e fala: acho que esse pneu não está muito pior que outro, não. Olho novamente pro pneu. Ele ele tá certo. O pneu está murcho. Peço, então, que ele busque o carro dele para que possamos ir ao posto, encher meu pneu, desfazer a troca. Mais sete minutos de papo com a Carol. Ele encosta o gol, eu retiro o estepe murcho, tento colocar o do gol, e nada. O formato do encaixe dos parafuso é diferente. Não lembro se eu pedi, ou o Thiago se voluntariou, mas o fato é que ele foi até o posto, em seu carro, pra encher meu estepe. Mais uns 15 minutos esperando. Quando ele chegou, ainda brinquei dizendo que tinha demorado muito. Ele explicou que, o bico do compressor do primeiro posto em que ele foi estava quebrado, tendo, então, que procurar um segundo...
Enquanto fazia a troca, percebi o Thiago sorrindo. Ri também, e perguntei de quê ele estar rindo.
Rapaz, um cara que tem carro e não tem chave de roda, nem estepe... Só mesmo rindo de um cara desse.
Ele tava certo. Burrice de minha parte. Ou imprevidência, no mínimo. Mas eu ria não só da minha situação. Mas porque pensava que, às vezes, é melhor ter um amigo disposto do que as ferramentas...
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