segunda-feira, junho 26, 2006

Sonhos Bizarros.

Longa escada de degraus curtos e mal encaixados. Estamos presentes eu, minha avó, minha irmã e meu pai.

Em dado momento, teria de ir a algum lugar, na cidade, a qual ainda não identificava, inicialmente. Tínhamos um batedor para nos guiar, a mim e minha irmã. Estava montado num skate. Mas eu e minha irmã logo o perdemos de vista, tendo então que descobrir o caminho por nós mesmos. Depois de algumas curvas, percebemos que estávamos perdidos. De repente, observamos um balão, em queda, parcialmente incendiado. Minha irmã parece que reconhece o balão, ou sabe quem seria o balonista, que no momento não está a vista. No sonho, o balão tem uma estrutura diferente dos balões tradicionais. Tinha uma armação, em madeira, e outros suportes, algo como um misto de balão e zepelim. Pelo trajeto, temi que caísse sobre nós, então chamei minha irmã para se abrigar comigo embaixo de uma estrutura de concreto. Mas o balão cai a uma distância segura. Fico preocupado com a explosão, já que o zepelin é recheado de gás inflamável. Dito e feito. O balão explode, e podemos sentir o calor das chamas, mas não forte o suficiente para nos ferir. Ah, minha irmã conseguiu tirar algumas fotos do balão antes que caísse.
De volta à casa onde estamos. Mais uma vez minha avó deixa cair a cama da escada que descrevi anteriormente.

Corte. Estou no meu apartamento, onde minha irmã chama pela janela. Ao sair à janela, observo que está chovendo. Percebo, ainda, que, num Siena estacionado, Edilene, amiga de minha irmã, se ajeita saindo do banco do motorista e passando para o banco do carona, no que concluo que dava lugar para minha irmã. O bizarro da situação é que nem Edilene tem carro, tampouco sabe dirigir, assim como minha irmã.

Voltando à estória, minha irmã explica que, como tem que levar minha sobrinha em Taguatinga, precisa que eu lhe consiga meio copo de suco de laranja. Entro em casa para preparar o suco, e quando volto percebo que a chuva está muito mais forte. Na rua ao lado do meu prédio, sempre que chove é formada uma forte enxurrada. Minha irmã já está ao volante, e minha sobrinha, no bando de trás, sai do carro, sendo derrubada em seguida pela água. Grito pra avisar, mas minha irmã está presa dentro do carro. Minha sobrinha fica presa debaixo da água. Algumas pessoas na padaria em frente percebem a situação, mas antes que possam fazer alguma coisa um carro no sentido contrári, subindo a rua. Todos, inclusive eu, entramos em pânico, o pessoal lá embaixo começa a gesticular e gritar, alertando o motorista, que contorna, evitando passar em cima de minha prima. Em seguida, uma pessoa core da padaria, retirando minha sobrinha de dentro da água, sã e salva.

...

Estou na UnB. Na verdade, um pouco diferente do que conheço. Meio que misturada com o colégio onde estudei o fundamental. Quando chego está claro. Vou caminhando, tentando reconhecer o minhocão norte, que obviamente foi reformado. Reparo que as últimas salas foram transformadas em salas de lazer, com mesas de sinuca à disposição. Até então, não encontrara ninguém. Continuo caminhando, e percebo que uma das salas não possui espaço pra se jogar uma partida adequadamente. Por quê colocar uma mesa numa sala tão apertada?, penso. Mais adiante, entro em uma sala, mais espaçosa, com mais mesas de bilhar. Verifico que o tipo de mesa não é adequado à proposta, ou seja, são mesas com cofre para as bolas, como nos bares. Tento, ainda, verificar se os cofres ficariam abertos, mas os encontro trancados. Acho estranho. Noto algumas fichas no chão, começo a recolher...

De repente, a porta se abre e um cão, em tudo na aparência semelhante a um rotweiller, mas do tamanho de um bulldog inglês, corre em minha direção, atacando-me na região dos países baixos. Consigo desvencilhar-me dele, que não chega a me machucar, mas ele fica pendurado no meu braço. Converso alguma coisa com o dono do cachorro, saindo da sala, e tenho a impressão que outro cachorro me ataca, dessa vez um poodle toy, ou semelhante, mas esse evento, assim como o que conversei com cara que apareceu, não estão claros.

Caminho, no sentido contrário, já com a universidade cheia de alunos, e esbarro com o Marcos Palmeira, o ator, que no sonho é meu professor. Ele está preocupado com um aluno, que não sei se está sendo investigado, ou coisa assim. Parece que ele tinha sido dado como morto. Mas alguém o tinha em pirenópolis no último final de semana. Palmeira ficou intrigado. Contei também sobre o evento do balão, e ele ficou mais intrigado ainda. Felizmente estava com as fotos que minha irmão tirou e pude comprovar minha história. Em seguida, chega o Cleiton, que trabalhou comigo no Ministério da Defesa, com algumas fotos de pirenópolis no final de semana, comprovando que o aluno dado como morto estava lá. Vi as fotos, e ela não parecia a pirenópolis que conheço, nem com a do meu início de sonho. Parecia com um local com o que sonhei há um tempo atrás, aliás nem me lembrava desse sonho até ontem. Havia também fotos de um clube, no qual estive dessa outra vez que sonhei, acompanhado de meu primo Cásar. Na ocasião, a piscina foi invadida por tubarões. Mas dessa vez, não houve incidentes. Lembrei, ao olhar as fotos, que estive no clube também nessa última visita à cidade, acompanhado de meu amigo Thiago [já fui até lá acompanhado dele duas vezes neste ano]. Lembrei que fizemos uma corrida, caminhando por um estreito de areia, que seguia até determinado ponto, então interrompido por uma ponte. Tínhamos que esperar a ponte, por sinal móvel, para continuarmos.

De volta à UnB. Palmeira preocupado, ainda, pois precisava entrar numa sala, e estava sem chave. Falei pra ele pra ficar tranquilo, pois eu tinha uma cópia. Abri a sala, que era igual às salas do colégio onde estudei o secundário. Dentro da sala, havia uma cópia da chave, por sinal, do mesmo formato da chave que uso pra pegar a correspondência no meu prédio.

Fim do sonho. E olha que foi tudo na mesma noite.

quinta-feira, junho 22, 2006

Aniversário do Wellington

Não é a primeira vez que acontece. A imprevidência dos paisanos que conheço já não me surpreende. Fui convidado peço camarada Wellington [Ex-Insônia], para seu churrasco de aniversário. Quando fui ao Extra com o Fausto, comprar nossa parte da cerveja, fui informado de que nós ainda levaríamos o Wellington. Será que o Wellington já tinha alguém no clube preparando a carne? Pois já era quase onze horas. Saímos e fomos buscá-lo. Em sua casa, ficamos sabendo que ele estava no mercado. Não tinha sequer comprado a carne!!! Achei o cúmulo do despreparo. Ô raça de paisano... Chegando ao clube, mais uma surpresa. Houve um problema com a lista de convidados, e o acesso ao clube foi problemático. Entramos. Chegando à churrasqueira, adivinhem: esqueram os espetos. É possível isso!?, diria meu amigo Fausto. Felizmente foi possível azarar dois espetos de churrasqueiras circunvizinhas, e tomei a iniciativa de ajudar na preparação das carnes. Depois do início difícil, só alegria. O Pessoal tava animado, a carne não demorou a sair, e o restante da tarde foi bem agradável.



Homem de ação: Já que ninguém se habilitava, coloquei a mão na massa. Na segunda foto, Fábio muito doido em destaque.




1) "Ninguém me ligou...", 2) Luana e o aniversariante.


Gêmeos.


A ala feminina bem representada: Luana e Fran.

quarta-feira, junho 21, 2006

Insônia

O relógio marca 3:17. Da manhã. Já aconteceu de ser acometido de insônia outras vezes. Alguma preocupação ou aborrecimento. Consideram normal. Mas já é a terceira vez em duas semanas. E a segunda noite seguida. Nunca aconteceu. Dessa forma ou da outra. Mas, já que o sono não vinha, o jeito era arrumar o que fazer.

Quando era 23:45 ainda, mandei mensagem pro meu camarada fausto. Awaken? Sem resposta. Normal, tendo em vista que quando saí de sua casa me dissera que iria se deitar. Continuo, então, minha leitura. Quando comecei, hoje, Pátroclo não tinha ainda entrado na luta. Quando terminei, Menelau já estava a tentar tirar seu corpo do campo de batalha. Quase dois canto inteiros. Pra mim, chega de guerra de Tróia por hoje.

Olho em volta e analiso minhas opções. Outros livros. Quadrinhos. Dvds. Revistas. Playstation. Quando desempregado da última vez, peguei um Playstation emprestado, pra jogar FF VIII novamente. Procuro entre os CDs antigos e o encontro, porém descubro que ele não funciona com um memory card do vídeo game novo. Não seria a opção de hoje.

Tinha alugado um filme, Carona Sinistra, assim como o Fifa Fever, o qual já vira o primeiro disco quase todo. Decidi assistir ao primeiro. Bom filme, por sinal. Depois escrevo a crítica. Não foi o suficiente pra pegar no sono.

A fome apertou. Verifiquei as opções e decidi que o Lamen Miojo era a melhor opção. Pensei, ainda, em fazer um complemento com o salaminho que tinha na geladeira, mas minha irmã reclamaria do barulho, então optei pelo tradicional. Enquanto ficava pronto, tomei coragem de provar uma aguardente que comprei há algum tempo, Néctar do Serrado, envelhecida em barril de carvalho. Muito forte pro meu gosto, só consegui tomar meia dose. Bicha braba do caramba. Voltei ao miojo. Muito bom, por sinal. Terminando, ponderei se seria interessante achar alguma coisa pra fazer, e forçar a barra até o dia seguinte, já que planejara ir ao Ministério, ou tentar dormir. Olhei os Dvds, e escolhi o Sérgio Leoni mesmo. Há alguns dias, assisti a um faroeste recomendado, Os Brutos Também Amam. Interessante, mas muito distante dos melhores. Coloquei Por Uns Dólares a Mais. O primeiro tiro foi disparado aos 70 segundo de filme, e antes dos quinze já tinha rolado um tiroteio. Isso é que é Western. Mas o sono já estava chegando, e antes que El Indio fosse capturado consegui dormir...

terça-feira, junho 20, 2006

Por quê assistir um filme?

Na maioria das vezes, vou ao cinema ou à locadora pra ver um filme de iniciativa própria. Fico sabendo do lançamento de um gênero, ou autor que julgo interesante. Assisto à maioria dos filmes por esse critério. Quanto ao cinema, especificamente, também assisto aos filmes cujos previews me agradaram.

Outras vezes, assisto filmes por recomendação dos amigos. Alguns têm o gosto parecido, a sugestão é válida. O curioso, em relação às sugestões, é que alguns amigos levam a sério minhas sugestões. Nunca alugam um filme, se eu recomento.

O último motivo é a simpatia por alguma atriz. Ultimamente, tenho prestado atenção aos filmes da Keira Knightley, especificamente. Muito linda. Assisti ao Camisa de Força, recentemente [muito bom por sinal], e ontem assiti ao Domino [interessante, até]. Resisti à tentação de alugar Driblando o Destino, hoje, mas não sei por quanto tempo. Pra quem não precisa de muitos motivos pra ver um filme, como eu, fica a recomendação do próximo post.

Crítica: Domino - A Caçadora de Recompensas [vídeo]

Videoclipezão Bacana.

Ficha Técnica:

Domino - A Caçadora De Recompensas [Domino]
Direção: Tony Scott
Elenco: Keira Knightley, Mickey Rourke, Christopher Walken, Mena Suvari
Duração: 127 minutos
Gênero: Ação
Classificação: n/a
Nota: 3 estrelas

quinta-feira, junho 15, 2006

Episódio Interesante: Pneu Furado. [Ex 002]

Estava de carro ainda, quando aconteceu. Quem mora em Brasília sabe que, em época de chuvas, a quantidade de buracos que aparecem em nossas ruas é absurda. Pois estava eu a caminho do Plano, subindo a rua do ginásio do Cruzeiro, nem tão rápido nem nada, quando atingi um buraco de profundidade inacreditável, fazendo com que meu pneu furasse na hora. Fiz o retorno e parei o carro na entrada do retorno seqüente. Recordava-me de não ter visto a chave de roda quando comprei o carro, mas fui procurá-la, de qualquer maneira, por desencargo de consciência. Nada feito. Sem opção, liguei pro Thiago.

Oi.

Tá ocupado?

Tô vendo TV.

Tô na onça. Tem como você trazer a chave de roda do teu carro aqui pra mim? Tô aqui em frente à Universal, do outro lado da rua.

Falou.

Nesse ínterim, chegou uma amiga minha minha, Carol, e ficou batendo papo comigo enquanto o Thiago não chegava. Depois de cinco minutos, chega ele com a chave. Procedo com a troca. Terminada, devolvo a chave pra ele e agradeço, quando ele aponta pro pneu e fala: acho que esse pneu não está muito pior que outro, não. Olho novamente pro pneu. Ele ele tá certo. O pneu está murcho. Peço, então, que ele busque o carro dele para que possamos ir ao posto, encher meu pneu, desfazer a troca. Mais sete minutos de papo com a Carol. Ele encosta o gol, eu retiro o estepe murcho, tento colocar o do gol, e nada. O formato do encaixe dos parafuso é diferente. Não lembro se eu pedi, ou o Thiago se voluntariou, mas o fato é que ele foi até o posto, em seu carro, pra encher meu estepe. Mais uns 15 minutos esperando. Quando ele chegou, ainda brinquei dizendo que tinha demorado muito. Ele explicou que, o bico do compressor do primeiro posto em que ele foi estava quebrado, tendo, então, que procurar um segundo...


Enquanto fazia a troca, percebi o Thiago sorrindo. Ri também, e perguntei de quê ele estar rindo.
Rapaz, um cara que tem carro e não tem chave de roda, nem estepe... Só mesmo rindo de um cara desse.

Ele tava certo. Burrice de minha parte. Ou imprevidência, no mínimo. Mas eu ria não só da minha situação. Mas porque pensava que, às vezes, é melhor ter um amigo disposto do que as ferramentas...

quinta-feira, junho 08, 2006

Atualização: Viagem Prorrogada

Graças à famigerada Seção de Pagamento do Ministério da Defesa, só poderei viajar daqui a um mês. Explico: meu campanha Romulo, que é com quem vou viajar, deveria ter recebido o pagamento em maio, mas por erro dos operadores do MD, não recebeu nem em maio nem em junho. Só mês que vem agora. Até poderia adiantar minha partida, mas como é o Romulo que tem os contatos junto aos gringos, achei melhor esperar. Que remédio. Enquanto isso, tô tentando descolar um PS2 pra terminar o Gran Turismo 4. Já estou em quase 40%.
...